domingo, 2 de fevereiro de 2014

História



   O primeiro loteamento datado na zona sul da cidade de Uberlândia foi em 1930, sendo este o único neste decênio. Porém, cerca de 14% dos loteamentos localizados nessa região não apresentam data ou documento de aprovação, visto que são loteamentos mais antigos.
   Os primeiros bairros do setor sul de Uberlândia foram: Saraiva, Lagoinha e Patrimônio (norte e noroeste do setor). Possuíam uma população de baixa renda com condições precárias de saneamento, vias públicas sem iluminação e malha viária sem pavimentação. Havia falta de água para abastecer a população, os terrenos vazios viravam depósito de lixo e entulho e quando chovia as ruas transformavam-se em lamaçais.

   Nesse mesmo período, a empresa imobiliária surge em Uberlândia auxiliando no perímetro urbano por meio de inúmeras residências edificadas. A Empresa Uberlandense de Imóveis construiu, em 16 anos, aproximadamente 1.000 residências e comercializou 30.000 lotes. Porém, essa vigorosa expansão urbana maximizou os problemas estruturais da cidade devido ao aumento da população e da nova forma de produção urbana que se instaurava.


   Em 1950 um novo bairro foi estabelecido e posteriormente denominado Tubalina (noroeste do setor sul). Tal bairro destinava-se ao suprimento de moradias para a população de baixa renda. Já em 1960 surge o primeiro loteamento voltado para a classe média do setor sul: Vigilato Pereira (norte do setor sul). Constitui-se numa área dotada de todos os equipamentos essenciais as necessidades da população, cumprindo assim com a função social estabelecida pelo planejamento. Na década de 1980 o número de loteamentos aprovados aumentou expressivamente, atingindo um total de vinte e três aprovações. Neste período, assim como no precedente, também foram instituídos loteamentos para atender a todos os níveis de renda.
   A razão pela qual observa-se um expressivo crescimento na zona sul de Uberlândia é decorrente do fato de que grande parcela das terras dessa região pertencia aos gestores da administração pública, que compunham a oligarquia agrária da cidade. E, a partir do momento em que a terra urbana passa a ser mais valorizada que a rural, os grandes proprietários de fazendas voltam seus investimentos para a comercialização de terrenos com fins urbanos.




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